segunda-feira, 18 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

8 coisas que só quem tem filhos entende...


Antes de ter filhos você já deve ter ouvido alguma dessas afirmações e achou exagero. E agora?
                                                                                                                                                                   Crescer

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- Quanto mais bonito o vestido, mais chances do bebê vomitar nele.

- Banhos e refeições mais longas que cinco minutos – e sem interrupções – são coisas que o dinheiro não compra. 

- Afinal, qual o problema em checar cinco vezes por noite se o bebê está respirando? 

- Encontrar o homem ideal é muito difícil, mas a babá perfeita é quase impossível. 

- Nunca você ficou tão feliz com um arroto ou um cocô como depois de ter filhos. 

- Não adianta comprar o brinquedo mais caro: é bem provável que seu filho prefira brincar com a embalagem. 

- Empregada boa é aquela que seu filho adora. 

- Noites sem dormir, trocas intermináveis de fraldas e pouco tempo para si mesma. Um simples sorriso do seu filho faz tudo isso valer a pena


Fonte: COISAS QUE SO QUEM TEM FILHOS ENTENDE



Aprender música antes dos 7 anos ajuda no desenvolvimento da criança

Atividades musicais podem ajudar no desenvolvimento cerebral, mas educadora ressalta que é preciso respeitar os interesses da criança em cada fase
 Marcela Bourroul

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O contato da criança com a música desde a primeira infância pode ajudar em seu desenvolvimento cerebral. O que músicos e educadores já percebem em seu dia a dia trabalhando com crianças agora faz parte do resultado de uma pesquisa realizada na Universidade de Concórdia, no Canadá. Segundo os dados, pessoas que começaram a estudar música antes dos 7 anos apresentam conexões neurais na idade adulta diferentes daquelas que começaram seus estudos musicais mais tarde. Para realizar a pesquisa, foram montados três grupos: um com músicos profissionais que começaram a aprender antes dos 7 anos, músicos profissionais que começaram a estudar música depois dos 7 anos e pessoas que nunca haviam praticado um instrumento. Todos os participantes tiveram que executar alguns movimentos com o corpo. Usando aparelhos específicos, os pesquisadores mediram a resposta cerebral de cada um dos participantes durante o exercício. O objetivo dos pesquisadores era descobrir se existia algum tipo de conexão no cérebro que só poderia ser feita em determinada idade. Ao analisar as habilidades motoras de cada grupo, eles notaram que os adultos que haviam começado a estudar música mais cedo tinham mais conexões entre as áreas motoras do lado esquerdo e do lado direito do cérebro. Entre aqueles que não eram músicos profissionais e os músicos que haviam começado seus estudos mais tarde, não havia diferença. Para os especialistas, isso confirmou a hipótese inicial. Vale lembrar que o estudo não estava avaliando a qualidade musical dos participantes, mas sim estudando sua estrutura cerebral. Para o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os resultados obtidos pela pesquisa fazem muito sentido, pois o cérebro realmente tem os chamados “períodos sensíveis” e certas conexões só podem ser construídas nesses momentos. Isso acontece em relação não só com habilidades motoras, mas com a linguagem, audição e visão. De acordo com Muszkat, existem muitos pesquisadores que estudam a relação entre a música e o cérebro, e esse é outro estudo que reforça o benefício desse contato. “Um dos motivos para que a música traga tantos benefícios à criança é que ela trabalha múltiplas habilidades, estimulando a parte motora, a audição, o raciocínio, as noções de proporção e ritmo, as emoções, a sensibilidade e, assim faz com que várias áreas do cérebro funcionem simultaneamente”, diz o especialista.

  Respeite o tempo da criança

A educadora musical Teca Alencar de Brito, professora do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, afirma que é possível introduzir a música no mundo de crianças de todas as idades, mesmo as mais novas. Porém, é preciso respeitar seu modo de perceber o mundo. Por exemplo, uma criança de 4 anos que quer aprender a tocar piano não necessariamente quer aprender a ler uma partitura. Ela pode simplesmente querer apertar as teclas e explorar as possibilidades daquele instrumento. Uma aula ou um professor que tente diminuir esta espontaneidade provavelmente aborrecerá a criança e a afastará do piano. Teca reconhece os múltiplos benefícios desse contato, mas faz uma ressalva: “Tudo depende do modo como é feito. Tem crianças que começam a fazer aula muito cedo e não têm experiências boas. Ter contato com a música não significa só aprender um instrumento e saber ler uma partitura. Se a aula for chata, a criança vai se desinteressar”, explica. Ela explica que é preciso respeitar e acompanhar o desenvolvimento da criança, e introduzir o treino mais formal quando ela estiver mais madura. Enquanto isso, há muitas possibilidades de trabalhar a música, como deixar as crianças explorarem possibilidades de sonorização e objetos, fazer música em grupo e conhecer os instrumentos. Para Muszkat, não é preciso treinar um instrumento para desenvolver os conhecimentos musicais, basta que a aula de música possibilite a participação ativa das crianças. E, independente da idade, Teca defende que as aulas de música também sejam um espaço para a criação. “O ensino da música precisa integrar essas possibilidades: trabalhar a partitura, mas ao mesmo tempo incentivar a criança a tirar música de ouvido, improvisar, inventar.” Teca também não acha que a música deve ser apenas um meio para outros fins. “Os pais não devem pensar que a música está sempre servindo a outras coisas, eles precisam pensar na música em si e, se houver um bom trabalho pedagógico, a criança vai se desenvolver naturalmente. Eu mesma, por exemplo, estudo música desde os 5 anos, hoje tenho 58 e nunca fui boa em matemática!.” O benefício da música para crianças já foi apontado por vários estudos e nada mais justo do que os pais quererem oferecer essa possibilidade aos filhos desde cedo. No entanto, esse aprendizado não precisa acontecer somente dentro dos moldes tradicionais ou de uma maneira que acabe com toda a diversão e emoção que a música pode – e deve – proporcionar.

Fonte: Aprender música antes dos 7 anos ajuda no desenvolvimento da criança

Quantas profissões tem uma mãe?


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 Quando adolescente, você pensou, pensou e escolheu uma profissão, possivelmente esperando desempenhar aquelas funções para o resto da vida. Isso até você se tornar mãe. E perceber que você faz as tarefas de dezenas de profissões em um mesmo dia! Foi o que mostrou uma pesquisa curiosa feita pela Tesco Mobile, uma empresa de telefonia celular britânica, que mostra que, na verdade o trabalho de uma mãe nunca acaba. Entre as profissões mais citadas pelas mulheres que responderam à enquete estavam:
 - Faxineira (citada por 82% das mulheres): por conta de tudo o que é preciso limpar com as crianças
 - Enfermeira (80%): medir febre, fazer curativo no joelho ralado, cuidar daquela dor de barriga...
 - Controladora de estoque (77%): está faltando leite? Lanche para mandar pra escola? Sabonete?
 - Chef (76%): alguém tem de cozinhar pra família toda e muitas vezes esse alguém é você!
 - Assistente de assuntos domésticos (76%): mesmo se não é você quem faz, tem de checar se precisa comprar ou mandar comprar comida, chamar a assistência técnica da máquina de lavar, organizar o horário do banho, o uniforme...
 - Organizadora de festas (75%): bolo, decoração, convidados, tema da festa escolhido pelo seu filho, alguém precisa cuidar do aniversário das crianças!
 - Conselheira (73%):afinal, para quem os filhos e o companheiro vão pedir ajuda e conforto, não?
 - Professora (70%): você nem imaginava, mas lembra de como se conjuga verbos, como se faz equações e os nomes dos principais rios do Brasil (ou vai ter de dar um jeito de lembrar)
 - Especialista em relacionamentos (69%): é preciso cuidar do que acontece entre os irmãos, entre as crianças e o parceiro, entre elas e você... Suficiente para ter título de mestre!
 - Guia turístico (61%): sua função é tornar qualquer ida a padaria interessante
 - Agente de viagens (60%): onde serão as próximas férias da família?
 - Contadora (59%): luz, água, telefone, supermercado, colégio, presentes para as festinhas, tudo para caber no seu orçamento.

 No nosso Facebook, as mães ainda disseram que são: advogadas (defendem os filhos), esteticistas (cortando cabelos, unhas), veterinárias (alguém tem de dar conta dos bichinhos de estimação), costureiras (meia furada e botão caído é só o começo), jardineiras (aquela hortinha caseira precisa de água sempre) e motorista (para levar pra cima e pra baixo em todas as atividades do dia a dia).

Fonte: QUANTAS PROFISSOES TEM UMA MAE?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Musculação, o remédio da pesada contra o diabete

Na receita médica de quem não quer sofrer com a doença deve estar prescrito o levantamento de peso. Somado ao exercício aeróbico, ele tem o mesmo poder de um medicamento no controle do açúcar no sangue.
por THEO RUPRECHT / design PILKER / fotos DERCÍLIO / Infográficos PILKER e

O halter é mais do que um instrumento em prol do vigor e da beleza. Peça básica das academias, ele também dá uma força e tanto para domar o mal que eleva a glicose na circulação. É o que comprova um trabalho da Universidade do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos. Lá, cientistas separaram 262 diabéticos do tipo 2 em dois grupos: um se concentrava nas práticas aeróbicas, como a corrida; já outro aliava as passadas a exercícios anaeróbicos — a famosa musculação. Após nove meses, os pesquisadores averiguaram o índice de açúcar dos últimos 90 dias. Entre os que adotaram a combinação, houve uma redução de quase 7% nesses níveis, o dobro em relação à outra turma. “Estudos feitos com remédios mostram diminuição semelhante”, diz Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, no interior do estado.

Além disso, o aumento no uso de medicamentos ficou em torno de 18% nos participantes que fizeram o treino duplo, contra 22% em quem se limitou às pedaladas. “Aparentemente, atividades aeróbicas e resistidas são complementares, porque mexem com mecanismos diferentes no corpo”, ressalta o fisiologista Timothy Church, que assina o estudo. Na hora de tirar um peso do chão, a via utilizada pelo organismo para conseguir energia é diferente da empregada em uma caminhada. “A atividade anaeróbica tende a usar glicose, enquanto a aeróbica se vale, dependendo da duração, mais da gordura”, esclarece o educador físico William Komatsu, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

Não custa reforçar: é a mistura entre supino e esteira que traz melhores resultados. Isso porque, se por um lado erguer barras pesadas torra glicose aos montes, são as passadas largas e rápidas que diminuem a barriga. “E o acúmulo de gordura na região abdominal prejudica o trabalho da insulina”, explica Marisa Passarelli, fisiologista do Laboratório de Lípides da USP. Se esse hormônio não funciona corretamente, a glicose fica fora das células e, logo, sobra nas artérias. Mais do que esvaziar os pneus da cintura, esportes como a natação condicionam o sistema cardiovascular. Isso, além de facilitar o trabalho da insulina, serve como proteção contra infartos e afins. “Problemas no coração são, disparado, a principal causa de morte entre diabéticos”, reforça Nabil Ghorayeb, médico do esporte e cardiologista do Hospital do Coração, na capital paulista.

Para se valer dos benefícios dessa união, no entanto, é importante visitar a sala de ginástica com frequência. Em contrapartida, exagerar na malhação é um tiro pela culatra (saiba o porquê no quadro acima, à esquerda), especialmente para quem tem diabete e, portanto, necessita de cuidados antes de pôr o calçado esportivo. Um deles, aliás, é usar tênis adequados e meias para evitar feridas nos pés que podem passar despercebidas e, então, culminar em problemões (observe na lista ao lado outras medidas essenciais). Desde que tudo esteja em ordem, tenha certeza: qualquer academia é bem-vinda aos diabéticos em busca de uma vida saudável.

NADA DE EXCESSOS!
Os níveis de açúcar de quem não maneira na atividade física ficam instáveis. Em alguns casos, caem drasticamente, gerando hipoglicemia. Em outros, são catapultados. “A sobrecarga pode aumentar a presença de hormônios como a adrenalina, que estimulam a descarga de glicose na circulação”, atesta William Komatsu, da Unifesp. Esse quadro, se mantido por muito tempo, afeta os vasos sanguíneos.

CHECKLIST DO DIABÉTICO
›› Fazer testes ergométricos regularmente
›› Medir a glicose antes, ao longo e depois da atividade
›› Realizar exames oftalmológicos
›› Não se exercitar com glicemia acima de 250 mg/dL
›› Andar com identificação de diabético
›› Coordenar, com o médico, o uso dos medicamentos
›› Fazer uma avaliação cardiológica completa
›› Levar sachê de açúcar líquido para eventual hipoglicemia

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cólicas

Nada mais desagradável que sentir dor, não é? Ainda mais quando essa dor se chama cólica menstrual e aparece todo santo mês. O fato é que nem sempre as pontadas chatinhas na barriga acompanhadas de perdas de sangue significam que você vai ficar "naqueles dias". Por isso, o Bolsa de Mulher saiu a campo para investigar as causas reais deste problema que atormenta muitas mulheres.
A cólica menstrual é provocada pela falta de suprimento sanguíneo no útero, explica a ginecologista Renata Aranha, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ). Já a menstruação é uma união de sangue e endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero e sofre descamação. "Toda vez que o endométrio é descamado é como se houvesse uma lesão do tecido, e o corpo promove um processo em cadeia de ação inflamatória que produz a prostaglandina (hormônios que as células produzem quando lesadas ou excitadas). Sem sangue no útero, não há irrigação nem oxigênio, o que provoca a dor", complementa a médica.
O nome científico da cólica fisiológica é dismenorreia primária. É aquela dor pélvica que aperta, alivia e volta, e pode ocorrer antes ou durante o período menstrual. É muito comum, por isso não há motivo para se preocupar. Segundo Renata Aranha, o uso de antiinflamatórios é o tratamento mais recomendado nestes casos. "A pílula anticoncepcional também ajuda muito, porque quem faz o endométrio crescer é o estrogênio. Com a pílula, podemos controlar esse crescimento e, portanto, ele descama menos. Por isso que o fluxo diminui também", acrescenta a especialista.
O alerta de sinal vermelho deve ser acionado quando a cólica é muito intensa, progressiva e aumenta ao longo da menstruação. Neste caso, você pode estar sofrendo da chamada dismenorreia secundária. "Ela precisa ser investigada e exige exames complementares, pois pode ter diferentes causas", esclarece a doutora, que chama a atenção para a origem do desconforto: "Ela pode estar associada a complicações no sistema reprodutivo, como alterações nos ovários, útero ou vagina, endometriose, miomas, infecção pélvica, tumores, entre outros fatores".
Coordenador do Ambulatório de Endometriose do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), Renato Ferrari explica que a endometriose ocorre quando parte do endométrio descamado vai para dentro do abdômen através das trompas e, em algumas mulheres, esse endométrio acaba se desenvolvendo. "Há outras duas formas de desenvolver a doença: quando o sangramento que cai no abdômen passa através do diafragma e acomete a pleura (membrana que recobre o pulmão); e quando o endométrio se instala na cicatriz deixada pela cesariana", complementa o médico, que identifica os tipos de tratamento: "Pode ser cirúrgico ou através do uso da pílula anticoncepcional, depende de cada caso".
Outro mal que causa cólica é a adenomiose, como afirma a ginecologista Renata Aranha: "Ocorre em mulheres que já tiveram filhos e é uma prima-irmã de endometriose, diferenciando-se por ocorrer na parede do útero. Ela gera dor, dismenorreia progressiva, aumento do fluxo menstrual, dispareunia profunda (dor na relação sexual) e até infertilidade. Para diagnóstico, pode ser realizada uma ressonância magnética".
O tratamento tanto para a adenomiose quanto para a endometriose, segundo a especialista, é deixar de menstruar. "A menstruação provoca dor e aumenta a progressão da doença", observa ela, que indica os métodos disponíveis no mercado: "A mulher pode fazer uso da pílula contínua, do DIU de progesterona ou usar hormônios como a gestrinona, que bloqueia a produção de estrogênio, ou seja, provoca uma menopausa antecipada".

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Infográfico: entenda a contusão que pode tirar Elano da Copa do Mundo

Meia da seleção brasileira tem inflamação num osso
do pé direito e não há previsão de retorno. Ele está fora do jogo contra a
Holanda, nesta sexta
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro


Uma entrada criminosa, e a continuidade na Copa do Mundo em risco. Depois de ficar fora dos jogos contra Portugal e Chile, Elano está vetado para o duelo entre Brasil e Holanda, nesta sexta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo. É a consequência da contusão sofrida contra a Costa do Marfim, no último dia 20, na segunda partida da fase de grupos. O camisa 7 foi atingido violentamente por Tioté e não jogou mais (assista ao vídeo ao lado). O problema no tornozelo direito é mais sério do que todos imaginavam, e até mesmo o seu aproveitamento no restante do Mundial, caso a seleção brasileira se classifique, está ameaçado. Saiba mais no infográfico abaixo:

Elano tem um edema num osso do pé. Não é considerada uma contusão grave, mas pode demorar. A maioria dos jogadores demora a voltar. Esse edema ósseo tem tempo de absorção e esse tempo é variado. O atleta faz gelo, tratamento fisioterápico, mas o que vai determinar se ele joga ou não é a capacidade de o organismo absorver. Existem traumas mais fortes, em intensidades elevadas. É um problema muito comum no futebol. O jogador foi tratado clinicamente, melhorou da pancada, conseguiu andar e trocar, mas em determinados movimentos ainda sente dor.

domingo, 20 de junho de 2010

Culinária dos países da Copa do Mundo cabe na dieta


Em tempos de Copa parece que o mundo fica mais unido. Dá até para conhecer
mais sobre a cultura dos países envolvidos no torneio. Temperos, recheios,
vegetais, cada lugar tem a sua especialidade. Conheça um pouco mais sobre os
pratos típicos de seis países que disputam a Copa da África e saiba como
ajustá-lo a sua dieta.


Alemanha no cardápio A culinária típica alemã tem como base a carne de porco. Quem faz dieta tenta passar longe dela, pois a carne suína é conhecida por seus cortes gordurosos. De fato, a carne tem mais gordura do que a bovina e a de frango, porém, não precisa deixá-la de lado. Principalmente, porque o alimento é uma das principais fontes de vitamina B1 (tiamina), que participa do metabolismo energético, melhorando o funcionamento nervoso.
A melhora na criação de porcos, com alimentação mais equilibrada e selecionada, permitiu que o nível de gordura desta carne fosse reduzido em 30%. Além disso, a carne de hoje, comparada a de vinte anos atrás, está 14% menos calórica e com 10% menos colesterol.

"Um prato balanceado pode considerar um pedaço de carne de porco (assado, grelhado ou cozido), acompanhado de salada crua e arroz e feijão, combinando assim proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. Alimentos ricos em vitamina C, como maçã e abacaxi, podem ser acrescentados ao prato para auxiliar na digestão das proteínas da carne", explica a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella.

Churrasco à moda argentina

Nossos hermanos são especialistas das carnes no espeto. O churrasco argentino é imbatível. O cultivo do gado e o preparo conferem carnes bem macias e suculentas. Mas, nós brasileiros, aprendemos direitinho e até aperfeiçoamos a receita, incluindo mais opções. E quando o fim de semana se aproxima, não há quem resista. O problema é que o cardápio geralmente vem acompanhado de muita gordura e proteínas. Porém, você não precisa lutar contra a sua vontade. "Dá para incluir o churrasquinho do fim de semana na dieta, desde que com moderação", afirma Roberta Stella.
Uma boa dica para não exagerar na dose é prestar atenção nos acompanhamentos. "Comece a refeição com bastante salada e legumes, pois são ricos em vitaminas e fibras e, além disso, proporcionam maior saciedade, fazendo com que haja maior controle no consumo de pratos quentes", aponta a nutricionista. Utilize temperos mais leves para a salada. O molho vinagrete é uma ótima opção.
Na hora das carnes, "a alcatra e a maminha são as mais magras, além do tradicional franguinho (sem pele). Se quiser não resistir à picanha, descarte a capa de gordura. Passe longe da costela e do cupim, que são muito gordurosas." Não consuma mais que meia unidade de linguiça, pois além de gordura, são ricas em sódio.

Peixes à espanhola

Os frutos do mar são o que mais se destacam na culinária da Espanha. O país é um dos maiores consumidores de peixes, por causa da variedade disponível em seus mares. A Espanha utiliza-se também de muitos elementos da culinária mediterrânea, considerada a mais saudável pelo European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, já que proporciona menor incidência de doenças cardiovasculares e outras enfermidades crônicas, além de aumentar a longevidade. O consumo elevado de verduras, legumes, frutas e grãos, aliada à ingestão moderada de peixes e frango e, claro, o uso do azeite de oliva.
Tudo acompanhado por um bom vinho dá o tom da dieta do mediterrâneo e da culinária espanhola. "Essa dieta prioriza alimentos com gorduras consideradas boas para o organismo e baixa quantidade de colesterol, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares", explica a nutricionista do Dieta e Saúde.
Podemos incluir boa parte da alimentação espanhola na nossa dieta. Principalmente os peixes, pois contém ômega-3, uma gordura do bem, que favorece o fortalecimento do sistema imunológico e contribui para a redução dos níveis de colesterol. Além disso, o alimento melhora os níveis de serotonina e dopamina no cérebro, substâncias associadas ao bem-estar, e diminuem o nível de insulina, dificultando o desenvolvimento de diabetes.
O azeite de oliva também é benéfico. Uma pesquisa nacional feita em 2008 pelo Instituto Brasileiro de Metabolismo e Nutrição revelou que o azeite de oliva é o alimento funcional mais importante, por reunir uma série de nutrientes que auxiliam na prevenção de doenças e estimulam o cérebro, além prevenir a degeneração dos neurônios.

Hambúrguer norte-americano

O país do fast-food é também o com maior índice de obesidade. Segundo estatística do Centro de Controle de Doenças americana, mais da metade da população adulta está acima do peso e, provavelmente, viverá menos que seus pais.
Além de gorduras, os fast-foods carecem de nutrientes e contém muito sódio, mineral responsável pela retenção de líquido no corpo, pelo aumento de problemas cardiovasculares e dos riscos de hipertensão. Porém, hoje em dia é tendência nas redes oferecer opções mais saudáveis e leves. "Conhecendo os alimentos oferecidos por essas redes de fast food, basta ter disciplina para optar pelas refeições mais saudáveis e não passar vontade", ensina Roberta.
Tente optar pela salada. Isso fará a quantidade de calorias da refeição despencar, se comparada com a combinação sanduíche e batata-frita. Algumas redes oferecem refil de refrigerante. Não caia em tentação e substitua o refrigerante pelo suco ou pelo chá gelado. Escolha sempre a menor porção, evitando quantidades maiores de acompanhamento.
O lanchinho em casa pode ser a melhor opção, com hambúrguer grelhado, pão integral e muita salada para rechear.

À italiana

Pizza, massas, almôndegas. A culinária italiana já está mais que incorporada no hábito alimentar do brasileiro. O difícil é ter quem resista. Sabendo disso, sua dieta pode sim conter o mais gostoso da Itália, sem prejudicar a balança.
"As massas combinadas com molho podem se tornar muito calóricas e, por isso, é necessário atenção na hora de escolher. Se for preparar um macarrão, opte pelos que não tem recheio e pelo molho de tomate, já que o molho branco, quatro queijos e à bolonhesa são bastante calóricos", aconselha Roberta Stella.
Acrescentar a massa à salada pode ser uma boa opção. Mata a vontade e fica mais leve. O importante é não abusar da refeição. "Assim como qualquer outro prato, a massa tem nutrientes importantes para a dieta".
Substituir a farinha de trigo pela integral ou de soja, acrescentar espinafre na preparação e substituir o queijo do recheio de pães e salgados por hortaliças e legumes, como cenoura, batata ou brócolis, podem deixar sua massa um pouco mais leve.

Brasileira para dar sorte

Não há nada como uma comidinha bem brasileira. Apesar de o nosso país misturar sabores, cores e gostos de todos os cantos do mundo, nós sempre recaímos sobre a dupla dinâmica "arroz com feijão". E o prato não é sem graça não, como a expressão passou a indicar. Muito mais que isso, a combinação é uma delícia e pode ser muito usada em nossa dieta.
"O arroz é fonte de carboidratos e vitaminas do complexo B, já o feijão (leguminosa) é fonte de ferro, proteínas e fibras. Por isso, a dupla se completa e faz a combinação ideal para quem quer manter uma dieta nutritiva e equilibrada, além de proporcionar saciedade de longa duração", explica a nutricionista do Dieta e Saúde.

domingo, 30 de maio de 2010

Alimentos para melhorar o humor

Estudo revela que alguns alimentos são capazes de melhorar o humor de toda a família

Crescer

Novas pesquisas mostram que alguns alimentos são capazes de deixar a gente mais feliz . Veja aqui as nossas sugestões para melhorar o humor de todo mundo, inclusive o das crianças:

• Grão-de-bico: libera serotonina, um neurotransmissor que ajuda a regular o humor. Prepare uma salada com os grãos e folhas verdes escuras.

• Peixes: ricos em vitamina B12. A falta dela está associada à depressão em adultos. Faça no forno com molho de ervas.

• Semente de abóbora: rica em potássio, que contribui para evitar a fadiga – quanto menos cansaço, mais ânimo. É ainda fonte de magnésio, que estimula a produção de células cerebrais. Pode ser consumida como petisco.

Fonte: Viviane Rodrigues Guerra, nutricionista do Hospital Santa Catarina (SP)

Com apenas dois anos de idade, menino fumante já pode estar viciado

27/05/2010 11h35 - Atualizado em 27/05/2010 17h15

Com apenas dois anos de idade, menino fumante já pode estar viciado
Indonésio Aldi SugandaRizal fuma cerca de 40 cigarros por dia.
Número alto é indício da dependência de nicotina, diz especialista.


Iberê Thenório
Do G1, em São Paulo


O menino indonésio de dois anos que fuma cerca de 40 cigarros por dia já é uma provável vítima do vício em cigarros, afirmam pneumologistas ouvidos pelo G1 nesta quinta-feira (27). Na última quarta, a agência de notícias Barcroft Media divulgou imagens do pequeno Aldi SugandaRizale que, de acordo com sua família, tem esse hábito desde os 18 meses e fica furioso quando fica sem fumar.
Segundo Oliver Nascimento, médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ninguém começa a fumar tanto de uma só vez. O número de cigarros aumenta conforme o cérebro se torna dependente da nicotina.

Aldi SugandaRizal, de 2 anos, é visto fumando cigarro enquanto brica com parentes em 23 de maio, em Sekayu, distrito de Sumatra, na Indonésia. (Foto: Barcroft / Getty Images)

"Temos receptores no cérebro à qual a nicotina se liga e libera dopamina, uma substância que gera bem-estar. A pessoa começa a fumar aos poucos, e esses setores do cérebro ávidos por nicotina começam a ficar mais numerosos", explica o médico, que também é diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia.
A médica Elnara Negri, do hospital Sírio-Libanês, acrescenta que a dependência se manifesta mais rápido em pessoas mais novas. "Há alguns estudos mostrando que, quanto mais jovem você inicia o hábito de fumar, mais rápido você se torna dependente", diz a pneumologista.

Um em cada dois morrem
Começando a fumar tão cedo, Aldi SugandaRizal é um grande candidato a ter doenças relacionadas ao cigarro. "São raras as pessoas que fumam muito não têm problemas de saúde. Em geral, a cada dois fumantes haverá um que morrerá por algo relacionado ao cigarro", conta Nascimento.
Segundo a médica do Sírio-Libanês, o vício precoce pode trazer mais riscos de câncer. "As chances de ele ter mutações nas células é muito maior. As doenças pulmonares também podem ser mais graves, pois o pulmão ainda está em formação", conta.

Jovens
O pneumologista da Unifesp conta que no interior do Brasil também são comuns casos de pessoas muito jovens que fumam. "Vemos crianças com 10 ou 12 anos que fumam cigarros de palha, que as pessoas pensam que não faz mal, mas não é verdade. Há até um estudo brasileiro mostrando que o cigarro de palha traz mais risco à saúde do que o cigarro comum."
De acordo com Elnara, apesar de a proporção de fumantes em relação à população estar caindo, é crescente o número de mulheres e adolescentes a partir dos 12 ou 13 anos que estão aderindo ao hábito.

Doença 'escondida'
Ainda que o pai do menino indonésio garantir que ele é saudável, o consumo de cigarros pode estar minando a saúde do garoto sem que se perceba. Além das doenças tradicionalmente relacionadas ao cigarro, como problemas cardiovasculares e o câncer, o fumo pode ir destruindo aos poucos os alvéolos pulmonares – pequenas estruturas que captam oxigênio.
A falta de ar causada pela lenta "desativação" do pulmão, nem sempre encarada com seriedade, acaba levando à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). O problema, que compromete para sempre a capacidade respiratória, só costuma ser detectado depois de 17 anos de seu início, revelou uma pesquisa realizada recentemente pelo grupo Ipsos com 229 brasileiros.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

10 coisas sobre febre que os pais precisam saber

Entenda o que é e o que fazer se a temperatura do seu filho subir



Ana Paula Pontes


Você fica apavorada toda vez que coloca a mão na testa do seu filho e percebe que a temperatura dele está elevada? Calma. Não é ruim a criança ter febre e, na maioria das vezes, ela é um indicativo de um quadro simples. “Se a criança estivar ativa, brincando e disposta, quando a temperatura abaixa, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, gemente, mesmo quando a febre cede, precisa ser avaliada pelo médico”, diz Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz (SP). Para ajudar você, selecionamos algumas dúvidas mais comuns sobre a febre.

O que é a febre?
Em primeiro lugar, saiba que ela é um sintoma, e não uma doença. Essa alteração da temperatura faz com que o sistema imunológico libere substâncias para defender o organismo contra vírus e bactérias. As causas mais comuns da febre são infecção (como pneumonia, otite, gripe) ou inflamação (artrite). Ela também pode surgir se houver infecções urinária e intestinal ou viroses. É considerada febre quando a temperatura estiver acima de 37,5oC ao ser medida na axila. Já, ao ser medida na boca ou no reto, acima de 37,3oC.


Quais são os sinais clássicos da febre?

A criança febril fica com o rosto vermelho, o coração acelerado, respira mais rápido que o normal, sente frio e fica abatida. As mãos e os pés ficam frios e algumas podem ter dores de cabeça e musculares.


Qual é o melhor termômetro para medir a temperatura?
Os de mercúrio são os mais fiéis, mas há risco de quebrar e vazar o material tóxico. Além disso, é preciso esperar, no mínimo, três minutos para verificar a temperatura. Nesse caso, os digitais são mais recomendados, mas nem sempre eles são precisos. Há também os de ouvido, que, em geral, são precisos, mas os pais devem saber usa-los corretamente.


Quando é necessário medicar?

Se a temperatura estiver acima de 37,8ºC e sempre com a orientação médica. O importante é o estado físico do seu filho. “Há crianças que com 37,6oC já ficam abatidas e com mal-estar. Nesses casos, não há por que esperar subir mais para medica-la”, diz Cid.


Em até quanto tempo a temperatura deve baixar após a medicação?
Normalmente, é preciso esperar de 30 a 40 minutos para a temperatura diminuir. E o principal objetivo não é fazer a temperatura voltar a 36,5oC (normal), e sim aliviar o mal-estar da criança.


E se a temperatura subir antes do horário de oferecer o antitérmico novamente?
Em primeiro lugar, fale com o pediatra para que seu filho seja avaliado. Em algumas situações é possível alternar antitérmicos com diferentes composições a cada três horas. As compressas e banhos mornos (nunca frios!) também são coadjuvantes para baixar a temperatura. Nunca dê banho com água e álcool, nem faça compressas com álcool, pois há risco de a criança inalar essa substância e ter uma reação alérgica.


Quando há risco de uma convulsão?
A crise convulsiva da febre surge quando a temperatura sobe rapidamente e acontece quando a criança tem em torno de 6 meses a 6 anos. Entre as características estão o tremor e rigidez de braços e pernas.

Em geral, a crise dura de 1 a 2 minutos (uma eternidade para os pais) e normalmente não traz seqüelas. Nessa hora, além da calma, é preciso deixa a criança confortável, deitada e com a cabeça um pouco elevada, para facilitar a respiração. Se durar mais que esse período, ela deve ser levada ao pronto-socorro.

Acalme-se. Esse tipo de problema acontece em um número pequeno de pessoas e apenas uma única vez na vida. Além disso, é preciso haver uma predisposição genética. Se você souber dessa predisposição, medique a criança ao perceber que ela está num processo febril.


O que fazer se meu filho não quiser comer enquanto está com febre?
Não insista. A atenção deve ser grande na hidratação. A criança pode desidratar não somente por causa da febre, mas porque continua perdendo líquidos, como o xixi. Nesse caso, ofereça sucos, água ou leite, em pequenas quantidades e várias vezes no dia.


Devo medicar meu filho antes de levá-lo ao pediatra?
Sim. O antitérmico não vai mascarar a doença da criança e vai facilitar a avaliação do especialista.


Há como prevenir a febre?
Não. Mas há como evitar algumas doenças que podem elevar a temperatura corporal. Por isso, é fundamental manter o calendário de vacinação em dia.


Fonte: Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz (SP); A Saúde de Nossos Filhos, Hospital Israelita Albert Einstein

Macacão muda de cor quando o bebê está com febre

A invenção é de um britânico e deve chegar a vários países a partir de outubro



Ana Paula Pontes


Imagine um macacão que sinalizasse se o seu filho está com febre? Essa é a proposta de uma roupa infantil chamada Babyglow. A ideia é do britânico Chris Ebejer, pai de um adolescente de 17 anos.

Segundo informou ao Daily Mail, a inspiração surgiu da lembrança de sua juventude de uma famosa marca de camiseta que mudava de cor de acordo com a temperatura corporal. Ebejer resolveu adaptar o processo para ajudar os pais nas corriqueiras febres das crianças.

A invenção estará disponível nas cores rosa, azul e verde-pastel, e o macacão deve ficar no tom branco quando a temperatura passar de 37 graus. Tudo indica que a partir de outubro as peças poderão ser compradas por mães de todos os países. O custo previsto para venda fica em torno de 20 euros (por volta de R$ 60).

Ebejer passou seis anos trabalhando ao lado de cientistas para desenvolver tintas pigmentadas com moléculas sensíveis ao calor que pudessem, também, ir para a máquina de lavar. Ele acredita que o Babyglow, que se tornou sua paixão, poderá salvar vidas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Esticadinha Básica

Acredite: reservar alguns minutinhos da manhã, para alongar o corpo, faz toda a diferença. Além de aliviar as tensões musculares, o exercício acorda a mente, facilitando o raciocínio. E então, pronta para começar o dia com o pé direito?

POR ANA PRIMO



Assim como muitas de nós, a modelo e estudante Rossana Lins, 22 anos, não se dá ao luxo de permanecer uns minutinhos a mais na companhia do travesseiro. Logo que ouve o despertador tocar, ela se levanta e dá início às tarefas diárias. Mas é justamente ao despertar que Rossana já precisa encarar um problema: "Sinto muita dor na coluna. Ao longo do dia, se não me policiar, fico com uma postura encurvada, e o incômodo piora", diz. Para Fabiana Cardoso, professora do Estúdio Pilates da Academia Gustavo Borges (SP), o problema tem solução: alongar os músculos todas as manhãs. "Muita gente sente dores ao se levantar, pois, durante o sono, adota posturas incorretas, como deitar sobre o braço. Isso gera tensão na coluna cervical e nos ombros", explica. Além disso, testes científicos mostram que, nesta hora, os músculos ficam cerca de 10% mais curtos do que em seu estado normal, após algum tempo de movimentação. Por isso, o ideal é dar aquela forcinha e ajudar o corpo a "acordar" também. "O alongamento relaxa a musculatura, dissolvendo as tensões responsáveis pela dor. Ele também prepara o organismo para as atividades, apurando os reflexos, aumentando a concentração e a agilidade de raciocínio", atesta a especialista. Confira as orientações de Fabiana, e adote você também essa "esticadinha do bem".


pro dia nascer feliz

Ao despertar, mesmo com pressa, rossana não abre mão de uma boa espreguiçada. depois, geralmente, ela se levanta e vai tratar de suas obrigações. somente nos dias em que acorda com dores muito intensas é que a modelo capricha mais no alongamento. "deitada na cama, estendo as pernas, e, na sequência, elevo, uma de cada vez, em direção ao peito. Em seguida, faço movimentos circulares com os pés", comenta.

o que diz a especialista


"Não é à toa que sentimos necessidade de espreguiçar o corpo, pela manhã. como já vimos, acordamos com os músculos encurtados e mais rígidos, por conta do repouso prolongado. Quando esticamos os membros, estimulamos o relaxamento da musculatura, que se prepara para voltar ao seu estado normal e para responder à amplitude dos movimentos comuns do dia-a-dia. o exercício que a rossana utiliza nas situações de dor está correto. Mas ainda há outros tipos de alongamento que podem ser feitos na cama, enquanto estamos deitados. um deles é abraçar os joelhos contra o peito, e fazer movimentos com o quadril, em forma de círculos. outra possibilidade é, com as pernas flexionadas, (de modo que as coxas fiquem próximas ao corpo), abrir os braços e levar os joelhos, juntos, para a esquerda, e o tronco na direção oposta. depois, é só repetir, para o outro lado. sugiro intercalar as opções ao longo da semana."

desjejum funcional


"Acredito que, até por conta da minha altura, (tenho 1,75 m), quando estou sentada, fazendo as refeições, tenho a tendência de ficar um pouco corcunda. No café da manhã, quando ainda estou meio preguiçosa, isso é mais comum ainda. portanto, presto muita atenção à minha postura", fala a estudante.

o que diz a especialista

"Continue atenta a isso, pois, mantendo o corpo ereto, você evita a sobrecarga na região lombar, e previne dores e desconfortos. Anote aí outra coisa para prestar atenção: a forma como leva os alimentos à boca. procure não inclinar o tronco para frente. É a comida quem deve ir até você, e não o contrário, ok?"
bem cuidada por fora...
e por dentro!
Quando nos sentimos muito cansadas e tensas, um banho morno é um aliado relaxante e irresistível, não é mesmo? o que muita gente não sabe é que, combinando a ducha com umas boas espichadinhas, o resultado é melhor ainda. "Nunca me alonguei durante o banho, mas imagino que deva ser bem prazeroso", opina rossana. "penso que a água quentinha ajude a amenizar o desconforto naqueles pontos estratégicos de dor."

o que diz a especialista


"Essa combinação é gostosa e benéfica, mesmo! Quando estiver no chuveiro, trabalhe a musculatura do tríceps: estenda os braços para cima, entrelace os dedos e alongue. cuidado para não elevar demais os ombros, pois você pode tensioná-los. outra sugestão é, também com os braços para cima, flexionar o cotovelo direito atrás da cabeça, com a palma da mão aberta, e os dedos voltados para o chão. se você gosta de passar cremes no corpo, encontrou outra chance para alongar. Estenda uma das pernas (veja a foto à esquerda) e a apóie na cama. sem curvar a coluna, incline o tronco em direção ao pé. Espalhe o produto até chegar na coxa. repita o processo com a outra perna. Agora é a vez dos braços e ombros: enquanto passa o creme, coloque a mão direita no cotovelo esquerdo, estenda o braço, e puxe-o em direção ao peito, virando levemente o pescoço para a esquerda. repita do outro lado.


teve uma pausa no dia? aproveite para alongar!

Geralmente, quando tem um tempo livre, rossana gosta de assistir tevê ou bater papo com uma amiga, ao telefone. E para unir o útil ao agradável, ela aproveita para fazer alongamentos simples. "gosto de esticar as pernas e os pés, puxando e virando-os para baixo. outro exercício que faço é manter as pernas estendidas e impulsionar o peito para frente, como se fosse tocar os joelhos."

o que diz a especialista


"É muito bom aproveitar esses momentos para se alongar. A combinação de alongamento e conversas ao telefone está liberada, mas fique atenta: nada de repousar o aparelho sobre os ombros. isso gera tensão no local, e também na coluna, provocando ou acentuando as dores. No sofá também é possível trabalhar a região dorsal. sentada, com as costas bem apoiadas no encosto, entrelace os dedos à sua frente e vá, devagar, arredondando as costas. leve o queixo em direção ao peito, de modo que a cabeça fique entre os braços. lembre-se de contrair bem o abdome e os glúteos, para estabilizar a postura.

tudo começa com a respiração

Para manter a forma e a saúde, rossana frequenta a academia três vezes por semana, e faz uma sequência de alongamentos, para evitar lesões. É bom lembrar: nunca force demais seu corpo. A flexibilidade vem com treino e paciência. rossana também aprendeu a respirar corretamente durante os exercícios. o correto é inspirar ao alongar, e expirar ao relaxar. Fabiana cardoso concorda: "respirando calma e profundamente, melhoramos a oxigenação do sangue, que passa a circular melhor".

Faça assim:
* Fique sentada ou deitada.
* inspire para começar o movimento e vá soltando o ar, à medida que seu corpo estiver esticando.
* Ao inspirar, sempre pelo nariz, encha seu pulmão de ar, fazendo com que as costelas se expandam.
* Na expiração, solte o ar pela boca.
* preste atenção, pois nesse momento você deverá pressionar seu umbigo em direção às costas, contraindo a musculatura abdominal.



Produção: Myrna Nascimento / Assistente: Camila Zorzella / Cabelo e Make Robson de Almeida (First) / Modelo: RossanA Lins (Elite) / Ela usa Fazendo OndA / Agradecimentos: Liliane Zorzella:

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Atividade física durante a gestação

Já é lugar comum a defesa das boas conseqüências para a saúde da pratica de atividade física para as pessoas em geral. As gestantes que praticam essa atividade têm uma melhor capacidade cardio-respiratória ,melhor condições musculares e esqueléticas que ajuda na adaptação às mudanças posturais e no próprio trabalho de parto. Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.
Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.
As atividades físicas mais recomendadas são :Caminhada: melhora a capacidade cardio respiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos.Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação. Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes! Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.
A prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física.
A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral.
R.L.Biggs e colaboradores obstetras de um departamento da Marinha Americana em Guann fizeram um inquérito sobre a gravidez com 59 perguntas realizadas nas primeiras 24 horas pós-parto e recolhidos antes da alta. A maioria afirmou que a gravidez não tinha mudado planos de carreira. As maiorias das oficiais não consideram que seus comandos deram apoio durante a gravidez. Oitenta e dois por cento das gestações não foram planejadas entre os oficiais solteiros. A maioria das gestações ocorreu durante seu primeiro alistamento. Três quartos de todos os solteiros pediram o apoio financeiro da Marinha pois não queriam o envolvimento dos pais.A gravidez se desenvolveu normalmente na maioria das oficiais com a realização das atividades esportiva do exigidas pela corporação.
Fonte :: Mil Med. 2009 Jan;174(1):61-75

Família com falta do hormônio de crescimento


Em 1921, foi demonstrada a existência do hormônio de crescimento (GH) e, duas décadas após, ele sintetizaram o hormônio cristalino . O hormônio de crescimento tem importantes funções no organismo, além do papel que lhe sugere o nome.A ação do hormônio de crescimento é sobre o crescimento, composição corporal, os metabolismos lipídico, glicídico e ósseo, risco cardiovascular, vida reprodutiva e a qualidade de vida.
Carla R. P. Oliveira e colaboradores, endocrinologistas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, Aracaju fazem , uma analise em que 105 indivíduos de uma mesma família apresentam deficiência genética isolada do hormônio de crescimento de herança autossômica recessiva, com níveis extremamente baixos de desse hormônio (deficiência de GH tipo IB) , por causa da mutação homozigótica no gene do receptor do hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH-R), descrita em Itabaianinha, Sergipe . Embora as conseqüências da deficiência do GH (DGH) possam diferir quando isolada ou associada a outros hormônios hipofisários, quando iniciada na infância ou na idade adulta, quando grave ou moderada, o modelo em questão é único para se estudar as conseqüências puras da deficiência isolada do hormônio de crescimento (DIGH) vitalícia e não-tratada no organismo humano.
Os autores descrevem as conseqüências puras, em longo prazo, da deficiência isolada e vitalícia do hormônio de crescimento (GH). Foi constatada baixa estatura grave com estatura final entre -9,6 a -5,2 desvios-padrão abaixo da média, com redução proporcional das dimensões ósseas, redução do volume da adeno hipófise corrigido para o volume craniano e da tireóide, do útero, do baço e da massa ventricular esquerda, todos corrigidos para a superfície corporal, em contraste com o tamanho de pâncreas e fígado, maior que o de controles, quando igualmente corrigidos. As alterações características da composição corporal incluem redução acentuada da quantidade de massa magra (kg) e aumento do percentual de gordura com depósito predominante no abdome.
Nos aspectos metabólicos são encontrados aumento de colesterol total e LDL, redução de insulina e do índice de resistência à insulina usando um modelo de controle homeostase , acompanhados de aumento da proteína C reativa de alta sensibilidade e da elevação da pressão arterial sistólica nos adultos, embora sem evidências de aterosclerose precoce. Outros achados incluem resistência óssea menor, embora acima do limiar de fraturas, puberdade atrasada, fertilidade normal, paridade diminuída, climatério antecipado e qualidade de vida normal

Fonte :: Arq Bras Endocrinol Metab 52 (5) Julho 2008

Asma na gravidez

Diversos fatores podem favorecer o agravamento da asma na gravidez. Alteração hormonal, aumento do volume uterino que, conseqüentemente, empurra o diafragma, comprime o tórax e diminui a expansibilidade dos pulmões, além de aspectos emocionais, como ansiedade e insegurança. A gestante asmática, registre-se, é mais suscetível a contrair infecções respiratórias, especialmente pneumonias.
Estatisticamente, a evolução da asma na gestante é assim definida. Em 1/3 das gestantes há melhora das crises, 1/3 piora e 1/3 prossegue sem nenhuma alteração. Para manter um quadro controlado, deve-se procurar a um pneumologista para a realização de tratamento preventivo.
É importante que as gestantes não suspendam o uso de medicamentos, pois pode haver complicações indesejáveis. Aliás, o uso da budesonida, uma corticóide para inalação, apresenta boa segurança e é autorizado pela FDA, agência reguladora americana que controla alimentos, medicamentos, entre outros itens.
A gravidez com asma não controlada aumenta o risco do bebê. As complicações tanto podem atingir a mãe, que pode ter pré-eclampsia, diabetes e rompimento prematuro da bolsa, como afetar a criança, que corre o risco de ter baixo peso ao nascer, entre outros problemas
Ainda existem riscos, como a diminuição de oxigênio na corrente sangüínea da mãe, o que é fator de comprometimento do crescimento e da sobrevida do feto, impedindo-o de se desenvolver normalmente.
Os sintomas costumam melhorar durante as últimas quatro semanas da gravidez. Também é bom lembrar que a criança pode ou não nascer com a doença. Uma vez que se trata de um mal de origem genética, transmissível pelo gene da mãe ou do pai, não há como determinar antecipadamente.

F. Bacopoulou e colaboradores pediatras da Universidade de Atenas, Grécia analisam a prevalência de asma desde a infância até a adolescência, em uma população de 2133 crianças de 7 e 18 anos de idade. A prevalência de asma foi de 9,0% em media aos 7 anos e 5,0% aos 18 anos. A prevalência da asma ao longo da vida de 18 anos foi de 26,3%. Mais de metade das crianças (58,2%), com início precoce asma eram assintomáticos aos 7 anos e apenas 7,6% continuaram a ter sintomas durante a adolescência. Contudo, em 48,2% daqueles com início tardio asma, os sintomas persistiram até aos 18 anos. Análises de regressão logística e estatistica mostrou que sexo masculino, história familiar de atopia ( alergias cutanias , tabagismo ativo do adolescente e fumo materno foram significativamente associados positivamente com asma continua ate os 18 anos. Além disso, fumar durante a gravidez, estava associado com um risco aumentado de persistência de sintomas de asma dos filhos ate os 18 anos. Asma na infância e adolescência o tabagismo ativo foram positivamente associados, mas o consumo diário de frutas e hortaliças diminuiu a asma atual em jovens com 18 anos de idade. As crianças que foram amamentadas tiveram um menor risco de terem asma ao longo da vida desde os 7 anos. Os autores concluem que a prevalência de sintomas de asma jovens de 7 e 18 anos de idade foi baixa em toda a Grécia, comparados aos resultados de outros paises, que os autores atribuíram ao consumo diário de frutas e hortaliças

Veja mais em www.intramed.uol.com.br

Fonte :: J Asthma. 2009 Mar;46(2):171-4

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pílula do dia seguinte é usada de forma errada, mostra pesquisa em PE

CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo

Pesquisa com 4.200 estudantes entre 14 e 19 anos mostra que 27% já usaram a pílula do dia seguinte. Desses, 78% o fizeram de forma errada: tomaram o remédio antes do ato sexual ou ao notar o atraso da menstruação, por exemplo.

A pílula -que impede a fertilização do óvulo pelo espermatozoide- deve ser prescrita pelo médico e usada até 72 horas após o ato sexual desprotegido. O método contraceptivo é oferecido pelo SUS.

O estudo, feito em 76 escolas estaduais de 44 municípios de Pernambuco e publicado em periódico científico da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), revelou ainda que 35% dos alunos nunca haviam recebido informações sobre o método contraceptivo de emergência. E, entre os que receberam, a principal fonte foram os amigos.

Para o ginecologista Nilson Roberto de Melo, presidente da Febrasgo (federação das sociedades de ginecologia e obstetrícia), o alto índice de desconhecimento sobre a pílula não surpreende: "É até esperado. Muitos jovens usam a contracepção de emergência de forma errada porque não recebem informações apropriadas."

Segundo as pesquisadoras e autoras do estudo, Maria Suely de Araújo e Laura Olinda Fernandes Costa, da Universidade de Pernambuco, quatro em cada dez entrevistados (44%) já tinham iniciado a vida sexual - 30,9% entre os 13 e os 14 anos.

Entre os que mantêm relações sexuais, 60% dos rapazes e 24% das moças contaram ter tido três ou mais parceiros. A maioria diz ter usado camisinha na última relação sexual.


Editoria de Arte/Folha Imagem




Amigo

Os amigos foram mais citados como fontes de informação sobre a contracepção de emergência do que os profissionais de saúde e os professores.

"Os adolescentes recorreram aos amigos, provavelmente não preparados para isso, e podem ter recebido informações deformadas. O fato mais preocupante, porém, é a baixa participação dos profissionais de saúde como agentes de informação", dizem as pesquisadoras.

Elas verificaram também que os jovens consideram monótonas e desinteressantes as palestras realizadas nos serviços de saúde. "Há necessidade de desenvolver programas de educação sexual e reprodutiva efetivamente voltados para os adolescentes, numa linguagem mais próxima à sua realidade".

Nilson de Melo, da Febrasgo, concorda: "As políticas sexuais e reprodutivas do sistema de saúde não são focadas no jovem, o que é um erro porque a taxa de fecundidade cai em todas as faixas etárias, exceto na adolescência. É um público que merece mais atenção."

São Paulo

Em São Paulo, dados parciais de um estudo que está sendo desenvolvido pela Faculdade de Saúde Pública da USP também revela o desconhecimento dos adolescentes em relação à pílula do dia seguinte: menos de 20% deles sabem que o método deve ser usado em caso de emergência, por exemplo.

Segundo a pesquisadora Ana Maria Lefevre, uma das coordenadoras do estudo, os jovens ainda fazem a "maior confusão na utilização da pílula". Lefevre também não se surpreendeu com os dados da pesquisa da Universidade de Pernambuco.

"No nosso estudo, teve menino achando que a pílula é abortiva, outros que pensam que é para vir a menstruação e existe até quem acredite que ela sirva para engravidar."

A pesquisa da USP ouviu 300 adolescentes paulistas entre 12 e 20 anos e 60 profissionais da saúde para investigar a percepção desse público sobre o método. Para 8,3% dos profissionais entrevistados ela serve como abortivo. "Há influência de muitas questões, inclusive religiosas, intervindo nas opiniões e decisões", explica Lefevre.

O estudo também revelou que a grande maioria dos jovens entrevistados é a favor da pílula, mas eles também não conhecem bem seu funcionamento. Para 30% dos homens e 45,26% das mulheres entrevistados ela serve simplesmente para evitar uma gravidez.

Apenas 17,14% deles e 13,36% delas dizem que esse método só deve ser usado em situações de emergência.

Para o ginecologista Nilson de Melo, muitas adolescentes têm usado a pílula de emergência como um contraceptivo comum. "Um dos efeitos colaterais mais comuns é a alteração no ciclo menstrual." Ou seja, fica quase impossível calcular o período fértil.

Outros sintomas são dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos.

Magra aos 20, 30, 40




TPM, ansiedade, stress, alterações hormonais, perda de músculos... A cada década, o corpo tem suas razões para resistir ao emagrecimento. A boa notícia é que mudanças na dieta ajudam você a virar esse jogo. Por isso, invista em alimentos integrais, antioxidantes e anti-inflamatórios: eles driblam as alterações que emperram a balança. E siga o cardápio certo para sua idade – dá para perder cerca de 1 quilo por semana!





por Eliane Contreras fotos Alfredo Franco

20 anos


É fácil perder peso
Quem está acima do peso nessa fase tem a vantagem de o organismo responder mais facilmente às mudanças nos hábitos alimentares. É só reduzir a pizza, o refrigerante e o salgadinho para o excesso na cintura e no culote ir embora. Ok, por causa dos hormônios sexuais a mil, é comum você sentir mais fome. A nutricionista Marcella Amar e a cardiologista adepta da terapia ortomolecular Heloísa Rocha, ambas do Rio de Janeiro, sugerem alimentos que você deve colocar no prato para controlar melhor o apetite e vencer os desconfortos típicos dessa fase da vida.

• Arroz, massa e pão integrais: as fibras presentes nesses alimentos aumentam o tempo de absorção dos nutrientes da refeição, prolongando a saciedade. Elas também estimulam o intestino, desde que você beba água (oito copos por dia) – fibra sem água faz você ir menos ao banheiro.

"Quando cheguei aos 20, mudei meu cardápio. Cortei fast food, reduzi o chocolate
e troquei a massa, o pão e o arroz refinados pela versão integral. Parei com a
história de não gostar de salada e fruta, além de adotar o iogurte como aliado"
Juliana Didone, 24 anos, 1,72 m, 55 kg



• Leite, iogurte e queijo com baixo teor de gordura: garantem cálcio, que, entre os vários benefícios, ameniza os sintomas da TPM, como irritabilidade e ansiedade. Menos ansiosa, você controla melhor a vontade de doce.

• Feijão, lentilha, grão-de-bico e carne vermelha magra: são boas fontes de ferro, que, nessa faixa etária, costuma ficar em baixa por causa do fluxo menstrual intenso. Além de anemia e fraqueza, a carência do mineral pode desencadear a Síndrome da Fome Oculta – distúrbio que faz você comer muito e não se sentir satisfeita. Resultado: emagrecer fica cada vez mais difícil.

• Frutas cítricas e folhas escuras: oferecem vitamina C, importante para favorecer a absorção do ferro. Por ser um poderoso antioxidante (neutraliza os radicais livres), essa vitamina ainda é capaz de manter a pele jovem por muito mais tempo.


30 anos

Ansiedade engorda

Nesta década, o metabolismo começa a tirar o pé do acelerador (estima-se que, a partir daqui, o ritmo diminui naturalmente 4% a cada década). O corpo também passa a perder massa magra gradativamente (cerca de 1% por ano), o que diminui ainda mais a velocidade do metabolismo. Conclusão: emagrecer não é tão fácil quanto aos 20 anos. Para completar, a ansiedade e o stress provocados pelas cobranças profissionais fazem com que o organismo produza menos serotonina. A carência desse neurotransmissor, capaz de aumentar a saciedade e o bem-estar, faz você comer mais, especialmente doce.

Veja o que Heloísa e Marcella recomendam colocar no prato para virar esse jogo.


"Mudei radicalmente minha alimentação quando entrei nos 30, e enxuguei 4 quilos.
Troquei a carne vermelha por peixe e virei fã das sementes (linhaça, girassol e
gergelim). Economizo na massa e capricho nas frutas e verduras. Como cenoura e
espinafre até no café-da-manhã" Daniele Suzuki, 31 anos, 1,65 m, 50 Kg


• Atum, camarão, castanha-do-pará: ricos em selênio, eles minimizam a perda de músculos (massa magra), importantes para manter o metabolismo acelerado e facilitar a queima de calorias. O selênio ainda preserva a integridade das células, mantendo a pele lisinha.


• Quinua e cogumelo: os dois têm proteína de alto valor biológico e, por isso, são boas opções para manter os músculos. A quinua também tem carboidrato de baixo índice glicêmico. Ou seja, leva mais tempo para ser transformado em açúcar no sangue, mantendo a produção de insulina sob controle. Em excesso, esse hormônio resulta em gordurinhas extras.

• Batata, berinjela, peito de peru, tomate: são alimentos com substâncias que participam da produção de serotonina. Com isso, você evita o ciclo vicioso ansiedade, menos serotonina, mais compulsão a doce.

• Chá verde, branco e vermelho: ricos em antioxidantes, ajudam a desintoxicar, desinchar e acelerar o metabolismo. Além disso, são grandes aliados contra as ruguinhas precoces.


40 anos

Músculo é essencial

É aqui que o corpo revela os cuidados recebidos nas décadas anteriores. Além disso, é a fase que o padrão hormonal começa a mudar. O estrogênio e a progesterona (hormônios femininos) são produzidos em menor quantidade por causa da aproximação da menopausa e, com isso, a testosterona (hormônio masculino) se mantém em maior proporção.


"Para perder peso aos 20 anos, era só comer menos que o jeans ficava
soltinho no dia seguinte. Agora é mais difícil. Mas não é impossível quando a
gente faz exercício e elege alimentos que ajudam a equilibrar os hormônios, como
a soja. Além disso, não economizo nas folhas e nos legumes" Luíza Brunet, 46
anos, 1,76 m, 62 kg



Resultado: o metabolismo entra num ritmo ainda mais lento e o volume de massa magra em declínio. Percebeu por que as mulheres na faixa dos 40 têm que batalhar mais que as de 30 para emagrecer? Pode ser pior se você abusou dos alimentos superindustrializados, do cigarro e se expôs muito ao sol e à poluição. Ao longo do tempo, eles inflamam as células, deixando o corpo ainda mais resistente à perda de peso. Mas dá para amenizar essas mudanças incluindo alimentos protéicos e anti-inflamatórios na dieta.

• Soja e linhaça: o grão e a semente têm substâncias (fito-hormônios) capazes de reequilibrar os hormônios femininos, amenizando os efeitos negativos acarretados pelas falhas de estrogênio e progesterona, como redução de músculo e ganho de gordura.

• Proteína magra (frango, peixe): é indispensável para compensar a redução de massa magra (músculos) – importantíssima para manter o metabolismo acelerado. Está comprovado que uma dieta protéica e exercício são fundamentais para a mulher nessa faixa etária se manter magra, durinha e com visual saudável.

• Frutas vermelhas (amora, açaí, morango) e chá verde: ricos em antioxidantes com ação anti-inflamatória, combatem a inflamação nas células. A partir disso, tudo no organismo funciona melhor, inclusive o metabolismo. O inhame também tem o poder de desinflamar.

Três passos para acelerar a dieta

O alimento que você não
pode deixar de incluir no cardápio, mudanças importantes no estilo de vida e um suplemento. Coloque em prática essas sugestões para emagrecer mais facilmente



20 anos
Lentilha

Está na lista dos alimentos que contêm ferro. Ainda tem a vantagem de oferecer fibras insolúveis, que dão saciedade e melhoram o funcionamento do intestino. Como não são absorvidas pelo organismo, essas fibras aumentam o volume das fezes, facilitando sua eliminação. Nesse processo, levam as toxinas que dificultam a perda de peso.

É bom evitar
Comer chocolate em excesso e transformar o fast food num hábito. Além disso, maneire no chope (um copo de 300 ml tem as mesmas calorias de um pão francês) da happy hour. E, claro, deixe a vida sedentária de lado para ganhar mais músculos desde já – vai facilitar (e muito!) sua relação com a balança aos 20, 30, 40...

Cápsula de vitamina C
Caso você não consiga aumentar o consumo de frutas (laranja, kiwi, acerola) e vegetais (couve, couve-de-bruxelas) que oferecem essa vitamina, recorra às cápsulas. A dose recomendada é 500 mligramas por dia. Essa vitamina favorece a absorção de ferro, combatendo anemia, além de neutralizar os radicais livres – inimigos da pele jovem.


30 anos
Cogumelo
Estudos revelam que o sabor desse alimento aciona uma espécie de centro de recompensa do nosso sistema nervoso. Ativado, esse centro manda uma mensagem de saciedade ao cérebro. Ainda contém vitaminas, fibras, minerais e alto valor protéico – quatro colheres de sopa de shiitake equivalem a um filé pequeno de carne vermelha.

É bom evitar
Intervalos longos (mais de três horas) sem comer. Está mais do que comprovado que fazer pequenos lanches entre as refeições é o pulo-do-gato para manter o metabolismo trabalhando contra as gordurinhas. Mude também o hábito de colocar mais de um carboidrato (arroz e batata ou arroz e milho ou macarrão e cenoura) no prato.

Levedo de cerveja
Essa substância natural, resultante da fermentação da cerveja, é rica em fibras e proteínas – dupla que reduz a resistência à insulina. Resultado: menos estoques de gordura. Fonte de vitaminas do complexo B, o levedo também estimula o metabolismo – outro ponto a favor da dieta. Recomendação: dois tabletes por dia.


40 anos
Inhame
Tem o poder de amenizar os efeitos negativos do hormônio cortisol, em especial a inflamação nas células. Um dos prejuízos dessa alteração é a diminuição do GH (hormônio do crescimento, que, no adulto, favorece a queima de gordura). “Faltam estudos revelando por que o inhame tem efeito anti-inflamatório. Mas as experiências clínicas mostram que ele é eficiente”, diz Marcella.

É bom evitar
Comer na mesma quantidade que aos 20 ou 30 anos, principalmente se você não malha. “A recomendação é diminuir 10% das calorias diárias”, diz Heloísa Rocha. Fracionar mais a alimentação, realizando seis pequenas refeições no dia, e apostar nas proteínas são estratégias que ajudam você a sentir menos fome.

Whey protein
A proteína isolada do soro do leite é absorvida facilmente pelo organismo e, por isso, é uma grande aliada para o aumento de massa magra – importante para manter o metabolismo acelerado. O ideal é consumir essa proteína até uma hora após o exercício, na medida recomendada na embalagem (dois dosadores por dia).

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sete dores que não devem ser menosprezadas

7 dores que são a ponta do iceberg
Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão passar depressa a procurar um médico. É aí que muitas vezes damos de cara com o perigo. Saiba como escapar de um engano



por DÉBORA DIDONÊ
design THIAGO LYRA



Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. “Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal. Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem”, conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, “a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo”. A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. “Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual”, aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.

Dor de cabeça



Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. “Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária”, avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.







Dor de garganta



Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. “Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia”, alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.


Dor no peito




“Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços”, descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. “A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico”, explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.






Dor nas pernas


Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. “A causa pode ser outra”, avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. “Em outros indivíduos a dor vem das pisadas”, explica Lin. “É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados.” Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. “Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos”, diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.

Dor abdominal



Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. “Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado”, diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. “Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença”, calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.





Dor nas costas



A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. “É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo”, diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. “No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva”, ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.

Dor no corpo


Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. “O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica”, diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. “Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional”, opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.